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    Até Glenn Greenwald ressurge, e denuncia “censura”

    Diante do cínico silencio da Folha de S.Paulo, Rede Globo, UOL entre outros gigantes da imprensa brasileira, coube ao ‘progressista’ jornalista americano Glenn Greenwald, denunciar nesta segunda-feira (7), as polémicas decisões do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contra perfis de conservadores nas redes sociais.

    O jornalista Glenn Greenwald deu destaque para o deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).

    “O candidato ao Congresso no Brasil que recebeu mais votos em todo o país é o apoiador de Bolsonaro Nikolas Ferreira (1,5 milhão de votos). A terceira é a aliada de Bolsonaro, Cada Zambelli. Ambos estão agora banidos das mídias sociais devido à decisão de um juiz de que estão espalhando desinformação”, escreveu ao publicar imagem dos perfis dos parlamentares bloqueados.

    Na publicação seguinte, Glenn Greenwald mostra quem é o juiz do post anterior, citando a reportagem que o The New York Times fez sobre Alexandre de Moraes.
    “Em duas ocasiões recentes, o NYT examinou os poderes extraordinários reivindicados pela Suprema Corte para coibir o discurso em nome da prevenção da desinformação e do discurso antidemocrático, sugerindo que Alexandre de Moraes é agora o juiz mais poderoso do mundo”, disse.

    O jornalista Glenn Greenwald coloca em xeque a “proteção da democracia” do judiciário.

    “Esse mesmo juiz ordenou repetidamente que apoiadores de Bolsonaro – jornalistas, ativistas, até mesmo um membro eleito do Congresso – fossem não apenas censurados, mas até presos. Até o NYT perguntou: as instituições neoliberais estão se tornando autoritárias para ‘proteger a democracia’?”, expôs.

    Takamoto
    Takamoto
    Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.

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