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    Distrito Federal enfrenta uma massa de ar quente

    O Distrito Federal, como grande parte do Brasil, frequentemente experimenta períodos de calor, especialmente durante os meses de verão, que geralmente ocorrem de dezembro a março. Durante esses meses, as temperaturas podem ser bastante altas, com máximas frequentemente acima dos 30°C. No entanto, as condições climáticas podem variar dependendo do dia e das estações do ano.

    De acordo com uma nota divulgada pelo Inmet, atualmente, o Brasil está sofrendo com os efeitos de uma massa de ar quente que afeta principalmente as regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. O momento, no entanto, não pode ser classificado como uma onda de calor.

    Como cita a nota do Instituto, “devido à variação da área de abrangência das altas temperaturas, bem como do período (dias consecutivos), e das divergências nas previsões de temperaturas indicada pelos modelos, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) ainda não caracteriza a situação futura como Onda de Calor”. A nomenclatura é utilizada pelo órgão quando as temperaturas máximas ficam 5º acima da média mensal por, no mínimo, dois a três dias consecutivos em determinada área de abrangência.

    Sendo ou não uma onda de calor, os candangos parecem já sentir a diferença. De acordo com Robson Moreira da Silva, que se encontra quase diariamente no parque da cidade, o clima está mais quente há alguns dias. “Está mais quente há uma semana, nem as chuvas estão adiantando. Continua quente”, afirma.

    Segundo explica o meteorologista do Inmet Cleber Souza, antes da massa de ar quente, o verdadeiro culpado da sensação de calor é o evento mundial chamado El Niño. “A gente tá com o El Niño atuando e ele é o principal fator do porque as temperaturas estão altas. Nós tivemos nos últimos 11 meses temperaturas sempre acima da média, e o El Niño é o causador disso”, explica. Segundo disse, no entanto, apesar do evento climático de escala mundial, o DF está, nos últimos meses, sofrendo pouco, pois conserva chuvas pontuais e uma umidade em níveis saudáveis. “ Tempo seco é quando a umidade fica por pelo menos 4 dias abaixo dos 30%, a umidade está alta, sempre acima dos 40%”.

    O El Ninõ, e suas altas temperaturas, segundo afirma o meteorologista, estaria, ainda há alguns meses de chegar ao fim. “A tendência agora é ele perder a intensidade e as temperaturas começarem a voltar a sua normalidade. Nós estamos entrando em um período de neutralidade e em agosto vai voltar a La Niña, favorecendo o retorno das temperaturas normais”, disse. 

    De modo geral, o profissional do Inmet pinta um cenário ameno para os próximos dias. “A tendência para o DF, nos próximos dias, é amanhecer com poucas nuvens, com chuvas isoladas e de fraca intensidade. A temperatura deve ficar estável, sem grandes mudanças. Em média, 17ºC, com umidade de 90%, pela manhã e máxima à tarde de 30ºC, com umidade de 40%, à tarde. A gente só precisa se preocupar com a umidade quando ela fica abaixo dos 20%”, afirma. De modo geral, o Inmet apresenta variações pontuais de 1ºC a menos ou a mais de um dia para o outro na próxima semana, do que traçou o meteorologista.

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