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    Donos de bares, restaurantes e salões protestam por reabertura

    Donos de bares e restaurantes, da beleza e de academias do Distrito Federal se reúnem desde às 11h desta terça-feira (23/06), na Praça do Buriti. O ato tem como objetivo pedir a reabertura imediata dos estabelecimentos que estão com as atividades suspensas desde março pela pandemia do novo coronavírus.

    Eles saíram em carreata da Praça dos Tribunais Superiores, no centro de Brasília, e chegaram ao local. Segundo os organizadores, cerca de 600 pessoas acompanham a iniciativa.

    Sem interferência

    Como a Justiça impediu o GDF de liberar a retomada de mais atividades, agora, terão que esperar a apreciação de recurso apresentado contra a liminar pela Procuradoria-Geral do DF nessa segunda-feira (22/06).

    “Queremos que cada um atue na sua área, sem interferência cruzada. Esse é o ponto principal. Estamos otimistas. A Procuradoria recorreu e acreditamos que o Judiciário vai suspender essa decisão e vamos conseguir voltar no dia 1° de julho”, afirmou Beto Pinheiro, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no DF (Abrasel).

    “São muitas pessoas passando necessidades. A gente não aguenta mais 90 dias fechados. Estamos aqui para reafirmar o nosso compromisso com o governador. Queremos que tudo seja resolvido”, acrescentou Pinheiro.

    O presidente do Sindhobar-DF, Jael Antônio da Silva, diz que se a reabertura não ocorrer nos próximos dias, a situação ficará ainda mais caótica.

    “Os nossos empresários não têm mais saída. Não há mais receita. Estamos completando 100 dias sem faturamento. Como uma empresa sobrevive a tanto tempo parada e sem nenhum tipo de ajuda? Os estabelecimentos demitiram cerca de 50% do quadro e se não reabrir, esse número ainda deve aumentar.”

    Após a decisão judicial, 28 entidades do setor produtivo assinaram carta de repúdio contra a decisão judicial. Conforme o documento, o segmento de bares e restaurantes foi mais prejudicado pela suspensão das atividades.

    Insatisfação

    O próprio governador não escondeu a insatisfação com a decisão judicial tomada pela juíza federal titular da 3ª Vara Federal Cível do DF, Kátia Balbino de Carvalho Ferreira, e publicada na noite desse sábado (20/06). “O que ela está fazendo é uma interferência indevida no meu legítimo direito de governar”, afirmou Ibaneis.

    O chefe do Executivo local está convicto das medidas tomadas até agora. “Não abriria nada se não tivesse segurança para agir nesse sentido. Recebi estudos e com base nestes levantamentos que estou tomando todas as medidas. Até agora, não errei. Basta comparar os índices do Distrito Federal com os de outros estados”.

    Takamoto
    Takamoto
    Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.

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