A Polícia Civil de Alagoas concluiu o indiciamento de Helenedja Oliveira por exercício ilegal da profissão, pois ela se apresentava como médica nutróloga em uma das principais clínicas médicas de Maceió, sem possuir formação em medicina. Além disso, está sob investigação por suspeita de estelionato contra pacientes.
Em suas páginas pessoais e nas redes sociais, Helenedja se autodenominava “especialista em emagrecimento pré-cirúrgico, tratamento de obesidade e oncologia metabólica.” Ela cobrava uma taxa de consulta de R$ 450 de pacientes sem plano de saúde e mantinha um site com artigos sobre saúde.
Mesmo sem registro profissional, Helenedja prescrevia medicamentos e solicitava exames, utilizando um carimbo com um número de registro CRM/AL 81.420 — o qual, na realidade, não está associado a nenhum médico registrado.
Após uma investigação mais aprofundada, a polícia informou nesta segunda-feira (29) que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) confirmou que Helenedja nunca frequentou o curso de medicina na instituição, onde ela alegava ter se formado.
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