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Flavio Dino faz ameaças quase diárias a quem protesta democraticamente

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A sanha tirânica do comunista Flávio Dino, que sem apresentar provas, tenta criminalizar as manifestações democráticas contra o ex-presidiário Lula.

Quer que as manifestações sejam reprimidas.
Essa ideia de repressão policial fascina Dino e o PT.

“O novo ministro da Justiça, que até hoje não disse uma única vez a palavra ‘justiça’, mas desde que foi anunciado para o cargo faz ameaças quase diárias a quem protesta contra a eleição de Lula, apresentou ao Brasil uma teoria sobre segurança pública que jamais tinha sido ouvida até agora.

Segundo ele, o terrorismo está no ar através de todo o país, e vem dos acampamentos formados perto dos quartéis para denunciar o que os manifestantes consideram fraudes eleitorais — ou para pedir, em SOS, que o Exército ponha um freio à junta judiciária que agride todos os dias a Constituição e o restante das leis em vigor no Brasil.

O novo ministro diz, sem apresentar o mais miserável fiapo de prova, que as manifestações são uma ‘incubadora de atos terroristas’. Precisam ser reprimidas, portanto — e aí se vê bem claro o quanto a ideia da repressão policial fascina esse novo governo. Apareceu alguma dificuldade? Chamem a polícia. Estão amando isso.

A prisão de um indivíduo que, segundo as acusações, pretendia fazer uma explosão próxima ao Aeroporto de Brasfiia, foi a última desculpa que o ministro usou no seu esforço serial para desmanchar as manifestações populares de oposição a Lula.

Vem tentando isso desde o primeiro minuto; não admite, junto com o seu chefe e com o PT, que haja gente na rua exercendo o seu direito constitucional de dizer em público o que pensa.

Já disse que chamar Lula de ‘ladrão’ é crime — apesar de suas condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Justiça brasileira. Tenta criminalizar, também, as faixas que dizem ‘SOS Forças Armadas’.

Quer que o Exército retire as pessoas que estão em volta dos seus quartéis; do contrário, ameaça dissolver as manifestações à força. Para combater ‘o terrorismo’, anuncia uma ofensiva contra os clubes de tiro, os caçadores e os brasileiros que têm armas legalizadas.
O que a bomba que não explodiu no Aeroporto de Brasdia tem a ver com os clubes de tiro ao alvo, ou com a caça da marrequinha-piadeira?

ALEXANDRE DE MORAES 28/12: Moraes restringe porte de arma no DF
As armas registradas são responsáveis por exatamente 0% da criminalidade no Brasil. (Houve 45 mil homicídios no país em 2022, mas o novo ministro não disse uma única sílaba até agora sobre o assunto; seu problema são os cidadãos a quem a lei permite ter armas.)

Que sentido pode fazer essa obsessão em “desarmar” a população?
Os criminosos continuam cada vez mais armados.

Quem está disposto a detonar uma bomba não vai pedir autorização para a Polícia Federal.

É uma farsa em seu estado mais evidente.
Pior ainda é a criminalização de manifestações populares pacíficas, ordeiras e perfeitamente legais; em 50 dias de protesto, não se quebrou um vidro, não se tocou fogo numa única lata de lixo, ninguém foi agredido, nenhuma contravenção foi cometida, e muito menos qualquer crime.

Tudo o que se fez foi falar, cantar o Hino Nacional e mostrar bandeiras do Brasil.

Por que, então, os manifestantes teriam de sair da rua?

A Constituição Federal garante plenamente o seu direito de estar lá. E eles têm o direito, sim, de dizer que são a favor de um regime militar, ou do que quiserem.

Que lei proíbe alguém de pedir militares no governo?
O sujeito também pode ser a favor do fim do mundo, ou contra a água encanada, ou dizer que acredita em disco voador.

A Constituição, em nenhum momento, faz uma lista de assuntos que podem ou não podem ser levados à praça pública; todos podem.

É falso dizer que as manifestações diante dos quartéis são ‘atos antidemocráticos’; trata-se de puro e simples exercício de direitos civis.

Antidemocrático é tirar da rua, à força, quem expressa suas opiniões de modo ordeiro e dentro da lei.

J.R. Guzzo

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Takamoto
Takamoto
Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.
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