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Gleisi Hoffmann chama Bolsonaro de bandido

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Gleisi Hoffmann chama Bolsonaro de bandido, mas é contra pacote anti-crime, tem ligações com PCC, movimentos criminosos sem-teto, sem-terra, o próprio PT é uma quadrilha com todos os líderes presos ou em investigação por corrupção.

Gleisi Hoffmann, além de defender o presidiário condenado, atacou Jair Bolsonaro, chamando o presidente de “bandido”. Ela não deve ter espelho.

“O Bolsonaro é um ser folclórico. Esses dias fiz uma afirmação pesada, mas acho que é isso mesmo: é um bandido na Presidência da República, que flerta com milícias, com o ilícito, com o autoritarismo, capaz de se dizer cúmplice de um assassinato, de um desaparecimento político no Brasil. Durante esses sete meses, não teve uma proposta sequer para tirar o povo da crise. Nós não temos uma política de empregos no país, uma política de renda, de renegociação da dívida”, afirmou Gleisi Hoffmann.

Petistas e Gleisi Hoffmann estão soltando fogos com a declaração de Jair Bolsonaro de que é preciso “dar uma segurada” no pacote anticrime de Sergio Moro.

Ontem, em nova audiência organizada por senadores do partido, a representante do tal Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), Eleonora Nacif, chegou a chamar a proposta de “grande enganação” e repetiu a ladainha de preocupação com “aumento do encarceramento” no país.

Movimentos obrigavam sem-teto a participar de manifestações pró-PT, diz juíza.

A juíza Erika Mascarenhas, da 6.ª Vara Criminal de São Paulo, decretou a prisão preventiva de 9 integrantes e recebeu denúncia contra 20 membros de seis movimentos por moradia da capital paulista.

Segundo a juíza, entre as condições que o grupo impunha para os sem-teto candidatos a morar em alguma ocupação, “havia determinação de que (…) deveriam participar de manifestações em prol de candidatos a cargos públicos oriundos do PT, mudança do título eleitoral para zona localizada na região central da cidade, realização de serviços de manutenção dos prédios, ocupação forçada de outros eventualmente desocupados”.

Se os sem-teto não participassem das manifestações e de invasões a outros prédios, escreve a magistrada, “mesmo se estivessem com os pagamentos valores mensais a ‘título de aluguel’ em dia, eram ameaçados e muitas vezes expulsos”. E o que diz Gleisi Hoffmann?

Antonio Palocci delata envolvimento com integrantes de uma rede de lavagem de dinheiro usada pelo PCC.

O esquema envolveu o uso de propina na compra de vários imóveis, como um luxuoso apartamento em Moema, registrado em nome de uma empresa de Gesmo Siqueira Santos.

Seu irmão Gildasio Siqueira Santos, já falecido, foi denunciado pelo MP por integrar esquema de lavagem de dinheiro do PCC por meio de postos de combustíveis.

Gildásio foi sócio (e inquilino) de Leonardo Meirelles, também sócio do doleiro Alberto Youssef.

Para quem não se lembra, Meirelles foi preso na primeira fase da Lava Jato por causa do esquema do Labogen, que também levou à prisão o ex-deputado petista André Vargas.

Líder do PCC critica Moro e diz que tinha “diálogo” com PT

Alexsandro Roberto Pereira, conhecido como “Elias” ou “Veio”, xinga Sergio Moro e reclama da falta de diálogo com o atual governo.

“Com ‘nóis’ já não tem diálogo, não, mano. Se vocês estava [sic] tendo diálogo com outros, que estava na frente, com nóis já não vai ter diálogo, não. Esse Moro aí, esse cara é um filha da p…, mano. Esse cara aí é um filha da p… mesmo, mano. Ele veio pra atrasar”, diz o criminoso.

Elias prossegue:

“Ele começou a atrasar quando foi pra cima do PT. Pra você ver, o PT com nóis tinha diálogo. O PT tinha diálogo com nóis, cabuloso, mano, porque… situação que nem dá pra nóis ficar conversado a caminhada aqui pelo telefone, mano. Mas o PT, ele tinha uma linha de diálogo com nois cabulosa, mano.”

A assessoria do PT respondeu e disse,  se tratar de uma “armação” contra o partido e quem dialogou e fez transações milionárias com criminosos confessos não foi o PT, foi o ex-juiz Sergio Moro, para montar uma farsa judicial contra o ex-presidente Lula com delações mentirosas e sem provas.

A decisão de Dias Toffoli de barrar todos os inquéritos derivados do Coaf e da Receita Federal vai favorecer os traficantes do PCC e o PT e Gleisi Hoffmann agradecem.

“São casos de investigação de lavagem de dinheiro, evasão de capitais, de tráfico de drogas, de criminosos da facção PCC que ficarão parados e terão um prejuízo imenso.”

Ele explicou:

“A informação do Coaf não é uma prova, é um meio de prova, não fere nenhuma legislação, nenhum sigilo. A partir dela, a gente vê se há a necessidade de uma investigação mais aprofundada e aí pede ao juiz a quebra dos sigilos.”

E mais:

“Esses dados não são sigilosos. São dados de interesse público e que o Estado tem o dever de fiscalizar. Eles não são provas, são indícios.”

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Takamoto
Takamoto
Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.
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