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    Glenn Greenwald está se desesperando, cerco se fecha.

    Glenn Greenwald está reclamando porque os Estados Unidos estariam demorando para dar o visto de entrada no país para os seus filhos.

    Glenn Greenwald, de fato, para quem não tem nada a temer — e os filhos de quem não tem nada a temer –, o visto está saindo rápido.

    Demonstrando desespero com a Polícia Federal cada vez mais perto de desvendar os crimes cometidos na invasão hacker aos celulares de autoridades brasileiras, Gleen Greenwald foi ao Twitter e declarou que “jornalistas têm o direito de publicar informações, mesmo que obtidas ilegalmente de fontes”. Gleen usou Reinaldo Azevedo como exemplo no seu Twitter, fazendo internautas caírem na gargalhada.

    O deputado Filipe Barros (PSL) acaba de protocolar na PGR um pedido de prisão temporária de Glenn Greenwald.

    Ele acredita “haver fortes indícios de que o financiamento e a transmissão dos dados obtidos criminosamente implicam Glenn Greenwald como coautor dos crimes informáticos”.

    O presidente Bolsonaro foi perguntado sobre a portaria, que trata da deportação de estrangeiros considerados “perigosos” — envolvidos em terrorismo, por exemplo.

    “Ele [Greenwald] não se encaixa na portaria. Até porque ele é casado com outro homem e tem meninos adotados no Brasil. Malandro, malandro, para evitar um problema desse, casa com outro malandro e adota criança no Brasil. Esse é o problema que nós temos. Ele não vai embora, pode ficar tranquilo. Talvez pegue uma cana aqui no Brasil, não vai pegar lá fora, não”, afirmou Bolsonaro.

    Glenn Greenwald está com medo. Ele escreveu em 15/07:

    “Diversas fontes disseram ao Intercept que a PF, durante o afastamento de Sergio Moro, está considerando realizar uma operação que teria como alvo um suposto hacker, que supostamente seria a fonte do arquivo. Esse suposto hacker seria estimulado a confessar ter enviado o material ao Intercept e que esse material teria sido adulterado.”

    Em primeiro lugar, Verdevaldo não tem fontes na PF.

    Em segundo lugar, a PF nunca fez e nunca fará esse tipo de coisa. Se o hacker for preso, é porque ele cometeu um crime.

    Em terceiro lugar, a quantidade de vezes que Verdevaldo usou o termo “suposto” indica que ele já está tentando se proteger.

    Os peritos da PF passaram o fim-de-semana analisando as provas do inquérito dos estelionatários.

    As respostas sobre mandantes e financiadores do ataque criminoso contra Sergio Moro e a Lava Jato não devem vir de depoimentos, e sim do exame meticuloso do material apreendido.

    Manuela D’Ávila indicou o jornalista Glenn e se retirou do cenário, agora vai prestar depoimento no inquérito dos hackers.

    Seu advogado – o mesmo de Dilma Rousseff e Aécio Neves – disse que, “assim que ela chegar no Brasil, prestará depoimento na data em que a autoridade determinar”.

    “Ministros do Supremo partidários da Lava Jato ressaltam que são contrários à perseguição a jornalistas, mas cerraram fileiras na defesa da conduta de Sergio Moro”, diz a Folha de S. Paulo.

    “Para essa ala, não há falta grave ao ponto de colocar em xeque a atuação da força-tarefa”.

    Ninguém está perseguindo jornalistas.

    E as reportagens incongruentes da própria Folha de S. Paulo são a maior prova de que não há nada para colocar em xeque a conduta de Sergio Moro e da Lava Jato.

    Os parlamentares usam e abusam das mensagens roubadas para torpedear Sergio Moro e a Lava Jato, mas temem que isso possa ser revertido contra eles.

    Diz o Valor:

    “Na classe política, os telefonemas de Moro para nomes como Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre soaram como um aviso de que, a partir de então, estariam todos no mesmo barco e, assim como ex-juiz da Lava Jato vem tendo as conversas divulgadas pela imprensa, o mesmo poderia ocorrer com eles.”

    E não é verdade?

    O estelionatário, que continua agindo como estelionatário, mandou dizer que todas as mensagens que ele roubou estão guardadas no exterior.

     

    Takamoto
    Takamoto
    Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.

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