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    OPERAÇÃO MÉTIS: “GRUPO EMBARAÇAVA INVESTIGAÇÕES DA LAVA JATO”

    O Supremo autorizou ontem a realização de perícias em maletas do Senado que usadas até 2016 para identificar grampos telefônicos e escutas ambientais nos gabinetes de senadores.

    Os equipamentos foram apreendidos naquele ano dentro da Operação Métis, que prendeu policiais legislativos suspeitos de protegerem senadores investigados na Lava Jato.

    Relembre o caso:

    Deflagrada em outubro de 2016, a Operação Métis prendeu 4 agentes que fariam o trabalho de contra-inteligência, por meio de varreduras em gabinetes e apartamentos funcionais para neutralizar escutas ambientais e interceptações telefônicas.

    Entre os políticos protegidos estariam Collor, Gleisi Hoffmann, José Sarney e Edison Lobão.

    Um dos policiais contesta a operação por ter sido autorizada pelo juiz Vallisney Souza Oliveira, da primeira instância da Justiça Federal em Brasília, sem poder para investigar políticos com foro. No julgamento, a PGR pede a manutenção dos documentos e provas apreendidos.

    Um grupo de policiais do Senado se dedicava a “embaraçar a Lava Jato”, além de outras operações contra senadores e ex-senadores.

    O senador, no caso, é Fernando Collor.

    O delegado Felipe Alcântara de Barros Leal encaminhou a Teori Zavascki uma defesa do trabalho da Polícia Federal na Operação Métis e um pedido para que o STF aguarde a análise das maletas apreendidas no Senado antes de decidir sobre o futuro da investigação.

    “Tal aparelho se revela importante meio de obtenção de provas, uma vez que possui registros de memória de dados de rastreamento”, diz trecho do documento.

    Takamoto
    Takamoto
    Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.

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