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    DO PACTO COM O DIABO NA TERRA DO SOL E A CANDIDATURA DE PONCIUS PILATUS AO NOBEL DA PAZ!

    Em um País das Maravilhas Absurdas da Terra do Nunca Antes, havia uma ex-presidenta louca, expurgada do poder, de nome Dilmanta, que se revelou uma leitora assídua dos livros que nunca leu. E um dos últimos livros não lidos teria sido escrito pelo autointitulado bruxo Paulo Coelho.

    Enquanto buscava assimilar o conteúdo por osmose reversa, dormindo com o livro sob sua cabeça, Dilmanta tomou conhecimento, por meio de um assessor, que o autor teria celebrado um pacto com o Diabo (doravante chamado KPTa) e, já naquele tempo, residiria em um castelo na França. Todavia, além de consumidora voraz de livros não lidos, Dilmanta já havia se revelado, também, cinéfila inveterada. Possivelmente, quando aterrorizava a vida de seus concidadãos como terrorista (anos depois passou a aterrorizar como presidenta), operando na clandestinidade, Dilmanta teria assistido o consagrado filme de Glauber Rocha: “Deus e o Diabo na Terra do Sol”.

    Perspicaz como um poste, Dilmanta não tardou em associar as informações, passando a arquitetar um plano mais diabólico do que o projeto de poder cleptocrata da corrupção sistêmica que havia mantido em seu desgoverno. Após as últimas eleições ocorridas em seu país, convencida de que Deus era um nacional (possivelmente eleitor do candidato adversário, por ter sobrevivido à um atentado), Dilmanta, entre um rivotril e outro, vislumbrou a solução para perpetuação do seu projeto de poder falido, por meio do que considerava uma “revelação” infernal: estabelecer um pacto com o KPTa, tal qual Paulo Coelho!

    Com base em sua experiência como terrorista, quando nada decidia e tudo que planejava dava ruim, consultou Zé Disseu, companheiro terrorista ideólogo estrategista das falcatruas PTralhas, que estabeleceu o conceito da operação que viria a se configurar na mais ampla conspiração universal de efeitos transcendentais “nunca antes” concebida: (i) precisaria deixar seu país natal, mesmo que fosse a “terra do sol” originária, pois era certo que estava sob intervenção divina direta e o KPTa, possivelmente, estaria operando na clandestinidade; (ii) precisaria encontrar uma outra “terra do sol”, para uma entrevista com o KPTa. Foi, então, que Dilmanta recebeu um convite para participar de auspicioso evento gastronômico, intitulado “Primeiro Foro Mundial do Pensamento Crítico”.

    Evidente que se interessou, já que, como toda esquerda caviar dadivosa, qualquer pensamento crítico estaria direta e fundamentalmente relacionado ao estômago. A questão epistemológica que orientaria todo o debate seria: os coxinhas deveriam providenciar mortadela para os pobres, e para a esquerdopatia caviar? Foram convidados intelectuais internacionais renomados, como: Maconhela da Vila, Cristina Quiche, Mugica Xoxa, Bolos e um tal de Andrade, que ninguém sabia quem era (consta ser um poste, candidato derrotado à presidência, algo recorrente na Terra do Nunca Antes). Ao olhar o convite do evento, Dilmanta foi capaz, tão somente, de identificar uma bandeira com um sol. Sem saber de que país se tratava, foi informada que aquela era a bandeira da Argentina, onde se daria o evento.

    Eis que das trevas fez-se as trevas mais profundas, sem a mínima luz no final do túnel! Seria a ocasião perfeita! A indicação da nova “terra do sol” pelo que julgou uma mensagem cifrada do KPTa, confirmava que sua “revelação” era verdadeira e perfeita! Não só a redenção de todas as esquerdas da América Latrina, como a revolução dos bichos, estariam garantidas! Deslumbrada e empolgada, nossa mulher-sapiens ensacou vento, junto com uma bola de folhagem de bananeira, uma mandioca (sabia que não serviriam nada no avião), uma figura oculta de um cachorro, jogou tudo na mala, e partiu determinada, com seu portunhol a tiracolo, para a terra de los hermanos!!! Poderia ter até ponderado que, embora não estivesse mais na terra de Deus, estaria na terra do Papa! Mas estava sob efeito do revotril, sem assessoramento e, por si só, incapaz de racionalizar sob os predicados de onisciência, onipotência e onipresença da Deidade!

    Todavia, como em outro livro, também não lido (por quase ninguém), “A Vida Quer É Coragem – a Trajetória de Dilma Rousseff”, Dilmanta, que sempre se mostrou uma mulher-sapiens do grelo duro, acabou se revelando mais sapiens do que mulher: empoderou-se como a serpente do paraíso, e foi atentar o KPTa, colocando-o em uma sinuca de bico, diante da mídia internacional! As conjecturas malignas e intenções inconfessas da anti-heroína, sempre do lado errado da História, seriam: (i) se o KPTa não interviesse, seria prova de que não existia; ficando a PTralhada liberada para fazer o inferno na Terra; (ii) se o KPTa interviesse, estaria consumada a coalizão anti-neoliberal transcendental na América Latrina; o KPTa seria cúmplice da cleptocracia; sujeito a se tornar réu na lava-jato do juízo final; e, possivelmente, condenado à socializar o inferno com a PTralhada, até que um PTralha, vulgo Molusco, conhecido ladrão condenado, lhe tomasse o trono!

    A imprensa marrom se apressou em difundir a ideia de que Dilmanta teria se baseado na frase do estadista Winston Churchill: “Se Hitler invadisse o inferno, eu faria uma referência favorável ao diabo na Câmara dos Comuns”. Qual nada! Churchill se referia ao ataque nazista à URSS! O “referencial teórico” da Dilmanta era Paulo Coelho, mesmo que não lido, e ela queria o reinado PTralha na Terra, em concorrência com o inferno! Essa ousadia toda de Dilmanta, considerada exposição midiática desnecessária, tratou de configurar o inferno astral do KPTa! Já esgotado por aturar os mandos e desmandos de Dona Marisposa, esposa do Molusco, atentando-lhe os ouvidos com a necessidade de obras, antes da chegada do marido, o “tinhoso” não sabia mais como proceder. Foi, então, que lançou um apelo às almas penadas dos intelectuais da esquerda engajada, sempre plenas de boas intenções (coisa que o inferno está cheio), para que propusessem uma solução mediada.

    Evidente que a esquerda “cult”, capitaneada pelo Comandante Fidel, torceu o nariz, além de passar a apoiar a conspiração, tratando de promover um showmício, patrocinado pela Lei Ruimné (em francês, a pronúncia correta é Ruimnê), em apoio à revolução mundial dos bichos, com a arrecadação, na ordem de 1%, destinada às pulgas oprimidas da região do Himalaia, devido a pressão sofrida pela carga das mercadorias capitalistas transportadas pelos iaques. Atordoado pelo abandono e descaso da intelectualidade esquerdótica, o KPTa remeteu, imediatamente, uma mensagem à São Miguel Arcanjo, solicitando orientação celestial. Após um breve instante de duração eterna, que lhe pareceu mesmo a eternidade, chegou a resposta lacônica: “Poncius Pilatus”! Sem entender absolutamente nada, e acreditando que estava sendo submetido a uma vingança divina, o que iria determinar o universo em desencanto (a Divindade Suprema não poderia, jamais, nem ao menos pensar em se vingar), o KPTa convoca o ex-governador romano da Judeia e expõe a situação. Após ouvir atentamente, ainda atônito, como se quisesse ganhar tempo, Pilatus se vangloria: “Sataníssimo! Eu já participei, como juiz, de um julgamento semelhante, há 2 mil anos atrás!”. E, ao observar o ar de impaciência do KPTa, incrédulo, perguntou: “Mas é mesmo verdade que, desta vez, o povo não escolheu o ladrão?”.

    O KPTa, aparentemente constrangido, como torcedor de time que cai para a segunda divisão, respondeu afirmativamente! Após recuperado da surpresa, e fazer um rápido cálculo político, Pilutus, então, pergunta: “Digníssimo Ronca-e-Fuça! Por acaso jogas sinuca?”. O KPTa, já contrariado, respondeu: “Claro que não! Tenho mais o que fazer!”. E Pilatus, com ar triunfal, responde: “Então, lave as mãos”! Após queimar alguns neurônios, cogitando sobre o dito (o que contribuiu para o comprometimento do meio ambiente infernal, devido ao aumento da temperatura), o KPTa brada exasperado: “Eureka”! Havia entendido a mensagem velada: tal qual desde o tempo de Pilatus, e por toda a eternidade, a Divina Providência proverá! Na luta do mal contra o mal, o KPta, que já olhava as vítimas da PTralhada com piedade, percebeu que o resultado lhe seria favorável e a ordem universal seria mantida! E é assim que o inferno, agora em um ambiente de paz, está de portas abertas para receber a PTralhada! “Moral” da história: se seu taco for pequeno, melhor nem pensar em jogar sinuca! Ah! Sim! Consta que, por ter promovido a paz no reino das trevas, Poncius Pilatus será indicado ao Nobel da Paz infernal! Como parte do plano que a PTralhada “pensa” ter celebrado com o KPTa, andam espalhando por aí que, no País das Maravilhas Absurdas, o indicado será o Molusco. Pode até ser, baseando tratar-se do País das Maravilhas Absurdas. Mas evidente que não ganha! Era só o que faltava a PTralhada querer concorrer com o inferno!

    Então, antes do Molusco, o candidato do Coisa-Ruim! E, desde então e ainda hoje, lá das profundezas do magma que corre abaixo das terras altas e baixas da Terra do Nunca Antes, é possível ouvir o KPTa, com sua voz gutural cavernosa, gritar o slogan da campanha: O LULA TÁ PRESO, BABACA!

    • Fernando Amaro
    Takamoto
    Takamoto
    Fotojornalista, artista marcial, ex-militar, perito criminal.

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