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    Professores da UnB entram em greve

    Por Luís Nova
    redacao@grupojbr.com

    Professores da Universidade de Brasília (UnB) iniciaram greve por tempo indeterminado. Os docentes paralisaram suas atividades ontem (15) após votação na última assembleia da Associação dos Docentes da UnB (ADUnB) realizada na segunda-feira (8). Foram 257 votos a favor da greve contra 213 contrários ao movimento grevista. Os grevistas querem aumento salarial, reestruturação das carreiras e reajustes nos benefícios sociais (saúde, creche e alimentação).

    Outra categoria da UnB que também está em greve é a dos servidores administrativos da UnB. Que também pedem aumento salarial e reestruturação na carreira. Eles estão paralisados desde o dia 11 de março, e continuam prestando alguns serviços para a manutenção da universidade.

    Os professores reivindicam recomposição salarial de 22,71%, dividido em 3 vezes de 7,06% para os anos de 2024, 25 e 26, além da equiparação dos auxílios dos servidores do legislativo e judiciário. Enfrentando, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos propôs um reajuste de 9%, divididos em duas parcelas de 4,5% para os anos seguintes, 2025 e 2026.

    Segundo a Associação dos Docentes da UnB (ADUnB) na última reunião com o Ministério da Gestão da Inovação foi oferecido alguns reajustes nos benefícios assistenciais para 1º de maio, porém nada foi falado sobre os reajustes. “O governo não apresentou proposta de reajuste salarial linear para os anos de 2024, 2025 e 2026”, destaca a nota da ADUnB.

    Ainda de acordo com a ADUnB, ainda não é possível calcular a adesão dos grevistas à paralisação. “Atividades de mobilização da categoria para adesão já iniciaram. A expectativa é que a maior parte dos docentes possa parar suas atividades e aderir à greve”, explica a nota da associação.

    Hoje terá mais uma assembleia na Unb, desta vez a reunião será unificada e contará com a participação dos professores, técnicos administrativos e estudantes da universidade. Eles se encontrarão no Teatro de Arena, no Campus Darcy Ribeiro da UnB. A pauta dessa reunião será a mobilização dos grupos para cobrar as reivindicações ao Governo Federal.

    A estudante de arquitetura Ana Alice Eloi, de 20 anos, apoia a greve dos professores e garante que o professor tem que ser valorizado. “Eu acho a greve importante. Se o governo não atender as reivindicações todos seremos prejudicados. O docente satisfeito é bom para todos, para os alunos e para o ensino”, pontua a estudante.

    A estudante Luísa Petre, de 23 anos, concluirá a graduação neste ano em arquitetura. Ela acha justa a reivindicação, mas assume que não gosta muito de greve pois irá bagunçar o semestre. “É direito dos professores reivindicar melhores condições de trabalho e aumento salarial”, apoia a futura arquiteta.

    Hoje a ADUnB deve divulgar as próximas ações do movimento grevista para as reivindicações atuais. E a tendência é que mais professores

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