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    Republicanos indiciados por tentar reverter derrota de Trump no Arizona

    Um grande júri do Arizona indiciou nesta quarta-feira (24) 18
    pessoas por suposta participação em um esquema no qual teriam certificado
    falsamente a vitória do republicano Donald Trump neste estado americano nas eleições
    presidenciais de 2020 nos Estados Unidos, numa tentativa de reverter a derrota
    do então presidente nas urnas – o vencedor no Arizona foi o democrata Joe
    Biden.

    Segundo informações da NBC News, a denúncia aponta que em
    dezembro de 2020, um mês após o pleito, 11 apoiadores de Trump se reuniram na
    sede estadual do Partido Republicano, em Phoenix, para assinar um certificado
    afirmando serem os 11 delegados do estado aptos a votar no Colégio Eleitoral,
    embora Biden tivesse vencido no Arizona.

    No sistema eleitoral americano, o partido mais votado no
    pleito presidencial em um estado leva todos os seus delegados locais para
    votação no Colégio Eleitoral, que é responsável por eleger o presidente. O
    número de delegados eleitorais por estado é definido pelo tamanho da população.
    O Arizona leva 11 delegados ao Colégio Eleitoral.

    Após a reunião em dezembro de 2020, a sede estadual do
    Partido Republicano registrou a assinatura do certificado por meio de uma
    postagem nas redes sociais e o enviou ao Congresso dos Estados Unidos e ao
    Arquivo Nacional.

    De acordo com a NBC News, foram indiciados Kelli Ward, presidente
    do Partido Republicano no Arizona à época; os parlamentares estaduais Anthony
    Kern e Jake Hoffman; Michael Ward, marido de Kelli Ward; Tyler Bowyer, membro
    do Comitê Nacional Republicano no Arizona; Greg Safsten, ex-diretor executivo
    do Partido Republicano no Arizona; Jim Lamon, ex-candidato ao Senado federal;
    Robert Montgomery, ex-chefe do Partido Republicano do condado de Cochise; e os
    ativistas do Partido Republicano Samuel Moorhead, Nancy Cottle e Loraine
    Pellegrino.

    Segundo a imprensa americana, Trump aparentemente é mencionado
    na denúncia como “co-conspirador não indiciado 1”. Além dos 11 republicanos
    mencionados, outras sete pessoas foram indiciadas, mas seus nomes só serão
    revelados depois que elas forem notificadas pela Justiça.

    De acordo com a Reuters, Ted Goodman, porta-voz do advogado
    de Trump e ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, está entre esses indiciados
    cujos nomes foram ocultados.

    Goodman afirmou que a Justiça americana continua sendo usada como “arma” política e que Giuliani “tem orgulho de defender os inúmeros americanos que manifestaram preocupações legítimas sobre as eleições presidenciais em 2020”.

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