O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenou nesta quarta-feira (24) os protestos estudantis contra o país que se espalharam pelos campi universitários dos Estados Unidos.
“O que está acontecendo nos campi dos EUA é horrível.
Multidões antissemitas se apoderaram das principais universidades”, disse o
chefe de governo israelense em uma mensagem de vídeo gravada em inglês.
Há alguns dias, algumas das principais universidades
americanas, como Columbia, em Nova York, Berkeley, na Califórnia, e Yale, em
Connecticut, são palco de protestos e manifestações contra Israel devido à
ofensiva em Gaza contra o grupo terrorista Hamas.
Netanyahu disse que as manifestações lembram “o que
aconteceu nas universidades alemãs na década de 1930”.
“Vemos este aumento exponencial do antissemitismo nos EUA e
nas sociedades ocidentais, à medida que Israel tenta defender-se de terroristas
genocidas, terroristas genocidas que se escondem atrás de civis”, declarou o
premiê israelense.
Netanyahu também alertou que os incidentes antissemitas
muitas vezes precedem “conflitos maiores que envolvem o mundo inteiro”.
A Universidade de Columbia, o epicentro dos protestos nos
campi americanos, chegou ontem à noite a um acordo de última hora com ativistas
para limitar o alcance dos seus protestos.
Este acordo, que evitou o desmantelamento do acampamento por parte da polícia à meia-noite, dá aos acampados 48 horas para limitar o seu protesto sob determinados termos, como reduzir o número de barracas, expulsar ativistas não universitários, proibir “linguagem discriminatória” e cumprir as instruções das forças de segurança.
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